
A poesia, que o mundo viu romper cambaleante com os exageros da alma pensante, juntamente com a música que embalou os mais altos sonhos do aventureiro errante, foram os frutos vívidos e marcantes, que restaram de garrafas vazias nas cabeças cheias e sem anestesia. De perfumes e aromas ilustrados é que se tiram as verdadeiras lições que vida ensina. Em cabarés, onde a mesa vazia alucina, entendo para onde foi a fé que estava na cabeça infantil de uma menina.
As garrafas acompanharam os poetas. Sua companhia foi mais forte do que as letras, nas quais o pobre homem se inspirava enquanto escrevia. Os pensamentos soltos foram jogados na maré alta, e o escritor errante percebeu que nenhuma nota lhe falta, quando ao olhar a pilastra principal, observara que ela estava torta, percebera então, que já passou o mal de seus lábios, e bêbado ele exorta. Proclama a dor livre e o engano, proclama o amor e as paixões dos tiranos, numa leve doçura que mais parece um plano, de perpetuar a ternura envolta apenas por um pano. E finalmente a arte de desvendar os segredos completos, tardios em aparecer, torna rouca a voz aberta, e põe os homens a emudecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário