terça-feira, 1 de julho de 2008

UM PARECER SOBRE O FIM DO MUNDO (se puder, repasse)

Seria correto afirmar que o mito do eterno retorno é plausível? A questão que remete à origem do ser sempre foi uma constante, e agora não é diferente. Tanto para evolucionistas como para criacionistas a origem exata está barrada num ponto de onde é impossível prosseguir. Para os primeiros, o átomo primordial, base para o big-bang é a base fundamental para além da qual não existe explicação. Para o segundo grupo, Deus é a máxima explicação, é o ponto máximo onde se chega. E agora a pergunta que se aplica é: Será que existe um ponto para além do qual é possível prosseguir? e outras surgem na sequência: Estariamos nós, homens e mortais aptos a descobrir a máxima origem das coisas? Onde habita o primórdio da criação, ou evolução? Chegaremos algum dia a causa causadora de todas as outras causas que não foi causada por causa nenhuma? Chegaremos ao primeiro motor?
As perguntas não apresentam relevância científica talvez, mas a curiosidade que elas causam é impressionante. Afinal, é necessário entender a partida para compreender o destino, ou seja, se eu não consigo responder de onde vim, como responderei para onde vou? Se a vida for apenas um emaranhado de energia e matéria, estamos perdidos num conjugado complexo de fusões e uniões, o que seria no mínimo desesperador para seres presos ao materialismo como nós. Do contrário, se a vida apresentar um objetivo, uma função de ser, ela precisa ter uma causa traçada, estabelecida e definida. Mas traçada sob a ótica de qual idéia? E aqui não quero apenas apresentar um fundamento religioso, pois até a ciência admitiu recentemente a possibilidade de que a própria evolução pode apresentar objetivos de perduração da espécie. Perdurar não é o problema principal, e sim até quando perdurar? Até quando a vida se estabelecerá no planeta?
Por mais otimistas que sejamos, devemos entender que num futuro distante, a ordem natural é a extinção de nosso sistema. Precisamos apenas seguir a lógica de que como qualquer outra estrela o sol também poderá "se apagar" e aí a energia, tão necessária para nossa sobrevivência irá faltar, e dessa forma bye bye vida. Se concebermos a visão do fim religioso, então aceitamos a possibilidade da salvação para alguns e perdição para outros. Da mesma maneira chegamos a um ponto questionável: Qual a razão de tudo isso?
Realmente o mundo não deveria ter um formato esférico, mas ao que tudo indica deveria se apresentar em forma de um ponto de interrogação. E nós apenas os questionadores incertos e curiosos diante de todo o cáos que se aproxima.

2 comentários:

Maya disse...

"Realmente o mundo não deveria ter um formato esférico, mas ao que tudo indica deveria se apresentar em forma de um ponto de interrogação."
Adorei isto, Che!
Não tenho nem comentários! Perfeito!
;)

Heron disse...

Há uma força que move tudo, certo? O que movimenta os ventos? Uma coisa, o que movimenta essa coisa? A força é uma massa por uma aceleração que a faz movimentar. De onde vem a gravidade? Simplesmente porque a massa atrai massa? Por que? É uma lei, feita por quem? Afinal leis são feitas por algo/alguém, não? Por que é assim, e não matéria afasta matéria? Sim, tem um porquê, mas ninguém, sabe, mas se existimos, por alguma razão deveremos existir, o que é tudo isso afinal? Um tanto faz, pra quê? Por que as limitações? Se há um sentido para a força ser força, para eu pensar em porque existo, necessáriamente precisa existir. Nunca chegamos em uma resposta superior, logo, adimitimos algo que seja inexplicável ao ser humano? O que criou tudo? AhHHH!!

Começarei meu blog, professor, espero que esteja visitando, pois colocarei justamente questões como essas.

Até