domingo, 4 de janeiro de 2009

DESCULPE, TARDE DEMAIS!

O mundo vai acabar e eu bem sei.
Não poderei salvar e nem tentei.
Agora fecho os olhos e espero o ruir,
da terra se abrindo, e o mundo engolir.

Espaço milenar que a água nos deu,
Evaporou o sal formando um mundo meu.
E agora eu pergunto: Onde foi que errei?
Vendo o mundo perdido e a sina de sua grei.

Nunca houve esperança na tarde do sol poente,
Não houve quem pensasse em salvar a sua gente.
E por mais que eu tente claridade ir buscar,
Devo entender que agora é hora de descansar.

Na revolução intelectual eu tentei retroceder,
Violei minhas próprias regras e fiz acontecer.
Percebi que não faz sentido e é inútil descobrir,
São só vazios assombrosos na escala do existir.

Nenhum comentário: